domingo, 20 de fevereiro de 2011

Secretária de Educação do Rio Grande do Norte.


Quem é Betânia Ramalho?

Betânia Ramalho é Doutora em Educação, integra o grupo de pesquisadores do Departamento de Educação da UFRN, pesquisadora do CNPq e exercia o cargo de presidente da Comperve na UFRN. Graduada em Pedagogia pela Universidade Federal da Paraíba (1979) Graduada em Tecnólogo em Estatística pela Universidade Federal da Paraíba (1978) Especialista em Estatística Educacional pelo CIENES / CHILE Mestre em Educação pela Universidade Federal da Paraíba (1985) e Doutora em Ciências da Educação pela Universidade Autônoma de Barcelona (1993). Foi Profª Adjunta do Centro de Educação da UFPB entre 1981 e 1994. Desde 1995 é Professora da UFRN, (Departamento de Educação). É também presidente da Comissão do Vestibular dessa mesma IES, desde 2003 aos dias atuais. Foi vice presidente da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação -ANPEd, na gestão 2000-2002 e Presidente dessa mesma Associação no período 2003 -2005. Foi membro da Comissão Nacional de Avaliação da Área de Educação junto à CAPES, em diferentes períodos: 1997,1998, 2006 e 2008. Foi vice-coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Educação da UFRN (1996-1997) e Coordenadora no período 1998-2002. Nesse mesmo período foi Coordenadora do Fórum dos Programas de Pós-graduação em Educação das Regiões Norte e Nordeste. Atualmente é membro da Comissão de Especialistas do curso de Pedagogia e Normal Superior. (SESU/MEC). Atua nas seguintes áreas: Educação Básica, Ensino Superior, Pós-Graduação em Educação. Seus estudos e pesquisas se voltam para os seguintes temas: Formação e Profissionalização Docente Processos de Ensino-Aprendizagem, Avaliação de Processos Formativos Vestibulares Docência Universitária Políticas de Acesso e Inclusão aos estudos universitários. Professora titular da UFRN.

Créditos:www.educacao.rn.gov.br

sábado, 12 de fevereiro de 2011

"Deflagrada greve na rede municipal"!!!


Professores repudiam a proposta apresentada pela Prefeitura de Natal e decidem deflagrar a greve na rede municipal de ensino

Os professores de Natal, mais uma vez, vão iniciar o ano em greve. Depois de negociação com a Prefeitura do Natal, o Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Rio Grande do Norte (Sinte/RN) não acatou a proposta de 10,79% de aumento e, em assembleia, deflagrou a greve. Os professores cobram o cumprimento de lei que previa o reajuste, enquanto o Executivo alega que, caso atendesse ao pedido dos servidores, extrapolaria o limite de gastos determinado na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). A disputa deverá parar na Justiça.

Desde o início da semana cogitando a possibilidade de greve, os professores apresentaram diversas reivindicações à Secretaria Municipal de Educação, entre eles a implementação das promoções verticais e a contratação de novos professores. De acordo com a titular da SME, Adriana Trindade, a maioria dos pleitos foi atendida. Ontem, 383 professores, sendo 319 do ensino fundamental e 64 educadores infantis, foram convocados, além da SME comunicar que os recursos do Orçamento do Município (ROM) já estão sendo repassados às unidades de ensino que estão com a situação regularizada e que o pagamento aos professores, referente às progressões devidas desde 2009 (171 professores), já foi enviado à Segelm para implantação em fevereiro. Contudo, o impasse persiste com relação à reposição e correção salarial.

A Prefeitura, que inicialmente propunha uma correção de 6,47% nos vencimentos dos profissionais, ofereceu aos professores o aumento de 10,79%, que seria implementado a partir de maio. Além disso, o Executivo também havia se comprometido a pagar 12.94% de reajuste aos professores nas folhas de março e abril, aplicando percentuais retroativos de 6,47% referentes à janeiro e fevereiro. O Sinte, que desde o início cobra o reajuste de 15,29%, apresentou proposta de 10,79% para março, retroativo a janeiro, e os 4,5% restantes em maio, também retroativo a janeiro. A Prefeitura alegou que não havia possibilidade de pagar o montante solicitado pelos professores. “Seria inadmissível este valor (15,29%) em um momento financeiro como este que estamos vivendo. Como ordenadora de despesas, eu tenho que ter cuidado e tenho que respeitar a LRF, que é uma lei federal”, queixou-se Adriana Trindade, explicando que o aumento solicitado pelos professores custaria R$ 17 milhões anuais a mais aos cofres públicos, enquanto a proposta do Executivo chegaria a um custo de ais R$ 13 milhões por ano. Apesar dos argumentos, o Sinte manteve a posição.

Alegando que estão amparados pelas lei 6.129, de 15 de julho de 2010, que prevê o reajuste nos vencimentos dos professores no dia 1º de abril de cada de cada ano com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), os professores acusam a Prefeitura de descumprir uma lei sancionada pela própria prefeita Micarla de Sousa. “Ela (Micarla) não reconhece os valores que foram aprovados e são lei. A greve foi deflagrada e na segunda-feira (14), os professores vão às escolas para informar os pais dos alunos sobre a paralisação”, disse a presidente do sindicato, Fátima Cardoso.

A sindicalista também afirmou que o argumento utilizado pela Prefeitura para não conceder o aumento de 15,29% aos profissionais, que foi o limite imposto pela Lei de Responsabilidade Fiscal, não pode ser aceito devido a supostos gastos exagerados com o custeio da máquina administrativa. “Sempre dizem que não têm condições de concederem o aumento aos servidores, que está previsto em lei, devido à LRF, mas a Prefeitura nada faz para diminuir o custeio da máquina e os gastos com cargos comissionados”, acusou Fátima Cardoso. Por outro lado, Adriana Trindade negou gastos supérfluos na SME e garantiu que, mesmo com uma lei prevendo o reajuste, a LRF teria que ser respeitada por se sobrepor à lei municipal. “Temos uma secretaria bastante enxuta. Os gastos a mais que temos são os fardamentos dos estudantes, construções dos 35 Cemeis, seis escolas e a contratação dos novos professores. Não há como conceder mais do que oferecemos”, rebateu a secretária.

Adriana Trindade pondera que, em dois anos, os professores já conseguiram 21,5% de reajuste e, caso tivessem acatado a proposta do Executivo, esse valor passaria a 32,29%. Alegando que não há como chegar ao valor cobrado pelos professores, enquanto o Sinte não abre mão dos 15,29%, a secretária de Educação vai ter reunião com a Procuradoria do município para analisar a melhor forma de acionar a Justiça com relação ao caso. “Fiquei muito triste com a decisão, porque pensava que conseguiríamos (evitar a greve). É uma pena porque, no final, os alunos são os mais prejudicados. Vamos discutir com o procurador na segunda e vamos ver as melhores medidas a serem tomadas”, finalizou Adriana Trindade.

Fonte:Tribuna do Norte.